quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

"Trabalha com paixão." Eddie

E eu continuo na labuta, na incansável busca por aquilo que vá me fazer bem. Mas no momento eu só queria sossego e algumas respostas...
Alguém que eu muito gosto tem tratado de me confundir. E hoje pela manhã tratou de me magoar. Só não entendi o porque de toda a frieza disperdiçada contra mim, até agora não encontro um motivo que seja explicável para tal aitude. Agora é esperar pra ver no que dá, né?!

Muito feliz com a notícia do eterno amor ^^ Feliz (re)começo de namoro! espero que tudo dê certo pra vocês, é o que eu desejo de coração. E agora, quem sabe não rola um convite O_o
hauhauihauhauihauiahi

Só pra você entender... ;)

*

O jogo tá chegando ao final e a gente se perguntando se um dia vai ser possível conhecer todos aqueles que nós criamos afinidades e descobrimos coisas em comum. É difícil dizer, já que maior parte das pessoas encontram-se espalhadas pelo país e em regiões distintas. Rezamos para que os nossos pedidos sejam, ao menos, negociáveis e, quem sabe, atendidos! \o/




[when you come in?]

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

*

- Notas:

Um sonho pra realizar.
Uma meta pra alcançar.
Um celular de volta.
Dois vícios a menos.
Três pessoas novas e especiais ^^

Ai ai...

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

# 2

O coração vermelho em sangue batia dentro do peito, descompassado. Ela tentava a todo custo não demonstrar que era ele o seu amado. O rubor de sua face denunciava todo o seu medo e amor por ele, enquanto ele dançava com a outra. No canto da sala, ela olhava pra todos da festa na esperança de encontrar alguém e esquecer de vez aquele amor de tanto tempo. De repente as luzes se apagam e ela resolve se declarar pra ele no escuro, só assim não demonstraria o quanto envergonhada estava. Se lança pelo meio das pessoas e ao sentir que chegara, então, na frente de seu amor puxa-lhe o braço e diz: eu te amo. As luzes voltam. Ele pôde então ver quem se declarara. Ela não se contém e corre pela sala em direção à porta. Quando chega do lado de fora ele toma-lhe o braço e diz: Por tanto tempo esperei por esse momento mas demorastes tanto que eu me cansei. Por dois anos te mandei flores, te cortejei e tu nada fizestes, agora eu me libertei de ti e consigo ser feliz sem ter tido você. Sinto muito. Ela, que em prantos ouviu a tudo, respondeu: E eu sempre te amei mas só agora tive coragem de dizê-lo na esperança de te ter de uma vez.

*Silêncio*

A festa continua, ele volta ao salão e continua a bailar com a moça bela, e ela a chorar na rua.



~as oportunidades são únicas. o amor as vezes~.




Crônicas antigas, agora no blog.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

# 1

Dorinha tinha 16 anos, gostava de natação, balé e música clássica. Um dia se apaixounou por Lucas. Na tarde de 23/01/03 Dorinha viu Lucas do outro lado da rua, correu no intuito de se declarar e morreu atropelada pelo ônibus da linha de UR-2/Dois Carneiros Baixo. Foi pro céu. E amou os anjos.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Esperando...

Terezinha - Chico e Bethânia

O primeiro me chegou como quem vem do florista
Trouxe um bicho de pelúcia, trouxe um broche de ametista
Me contou suas viagens e as vantagens que ele tinha
Me mostrou o seu relógio, me chamava de rainha
Me encontrou tão desarmada que tocou meu coração
Mas não me negava nada, e, assustada, eu disse não

O segundo me chegou como quem chega do bar
Trouxe um litro de aguardente tão amarga de tragar
Indagou o meu passado e cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta me chamava de perdida
Me encontrou tão desarmada que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada, e, assustada, eu disse não

O terceiro me chegou como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada também nada perguntou
Mal sei como ele se chama mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama e me chama de mulher
Foi chegando sorrateiro e antes que eu dissesse não
Se instalou feito posseiro, dentro do meu coração.



que chegue devagar e tome seu lugar. tá guardado, é só procurar.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

É vício, sabe?


É como o cigarro e sua fumaça calmante.
Invadindo o corpo e deixando-o mais leve por três minutos.
Mas tirando-o três minutos de vida.
É como a vodka e o seu gosto amargo que queima por dentro.
Deixando um torpor ou uma felicidade incrível.
Mas matando seu fígado a cada gole.
É como paixão barata que deixa as mãos suadas e tremulas.
Acelerando o coração como um taquicardia.
Mas deixando uma tristeza sem fim no peito quando não é correspondida.
É como um furacão que passa arrasando uma cidade inteira.
Destruindo casas, escolas, hospitais.
Mas plantando no coração a capacidade de esperança e renovação.
É como a dor do parto.
Rasgando o ser e deixando nascer outra vida de dentro.
Mas deixando as dúvidas de um futuro que não se pode mudar.
É dor, é silêncio, é calma, é tormenta, é amor, é fuga.
É vício, sabe?