O amor fez de mim pozinho
Das cinzas, coração
Ou um coração cinzeiro
E depois partiu calado feito barquinho de papel
Mesmo estando dentro, estava fora
E não cabia mais dentro, mais nós
Então o vento soprou o pó pra longe, meu coração voou de mim
Ficou do lado de cá tristeza e fim.
domingo, 26 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
Chá?
Bati um prego na parede e pendurei um quadro. Enquanto a água fervia um chá ou o chá fervia dentro da água, sonhei em versos alexandrinos um dia de tarde. Um dia na praia. Um dia de noite. Um dia de chuva. Aí o prego caiu da parede e derrubou meu quadro bem no meio do delírio do dia de guerra, juro que pensei ser uma bomba explodindo na minha sala. Quando a chaleira resolveu apitar e me avisar da ebulição do líquido eu já até tinha perdido a vontade, então fui sonhar mais com as bombas e as explosões aqui dentro.
Texto velho, vindo do outro blogue, que tá mais parado que esse daqui.
Texto velho, vindo do outro blogue, que tá mais parado que esse daqui.
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