segunda-feira, 12 de novembro de 2012

eu não consigo entender pessoas que agridem outras gratuitamente. e não tô aqui falando de agredir fisicamente, apenas, tô falando de pessoas que adoram mostrar superioridade, hierarquia, comando, autoridade e fazem isso através do menosprezo, do deboche. eu não suporto gente debochada. gente que defende ponto de vista diminuindo o outro. gente impregnada de preconceito, rancor e amargura. 
eu realmente queria entender o que leva um ser humano - dotado de consciência e polegar opositor, telencéfalo desenvolvido e tudo mais - a agir da maneira mais mesquinha e baixa que se possa imaginar. eu realmente queria entender que soberania é essa que degrada o outro, que machuca, que tem intenção de magoar e de ser infeliz em sua existência. porque não passa pela minha cabeça como alguém pode se considerar melhor que o outro apenas pela sua classe social, cor da pele, nível de escolaridade, gênero ou qualquer outra coisa.
quanta coisa ruim pode existir num simples comentário? quanta perversidade, mesquinhez, arbitrariedade cabem numa única frase? qual o tamanho do machucado que fica quando se ouve absurdos? eu só consigo pensar: é sério isso? é sério que você pensa isso e compartilha esse pensamento com o mundo? 
eu sempre acho que a pessoa em questão vai virar depois e dizer: eu estava brincando (ainda que tenha sido uma péssima ideia brincar sobre isso), é claro que não penso isso. mas não. a pessoa sorri e afirma ainda mais seu alto nível de pobreza de espírito. 
eu não sinto pena dessas pessoas, eu sinto nojo. e queria ser mais superior que isso pra ser somente indiferente a elas, mas não consigo. sonho com o dia que essas pessoas não mais me afetarão de uma forma tão profunda. mas temo que isso aconteça e eu me torne uma delas. esse tipo de evolução, de soberania eu prefiro deixar pra lá.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

eu quero uma jagatah pra descansar meu corpo e minha cabeça. eu quero deitar no chão, dormir na rede, bicho grilar total.
quero um amor de carnaval, natal, são joão e dia das crianças, quero brincar de rodar e beber até cair. 
eu quero mesmo.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

é exatamente disso que eu estou falando. estou falando de ficar nu e manter o equilíbrio. estou falando de deixar cair aquilo que não se equilibra sozinho, de aceitar que o mundo não cabe nas costas e a responsabilidade disso não é sua. em nenhum momento.
aliviar, desanuviar, dar de ombros e continuar seguindo. porque se importar é também reconhecer. reconhecer, embora não seja praticar de fato, já é um caminho. e todos os caminhos estão aqui pra quem os escolhem.

eu escolhi ficar nua e me equilibrar, quem quiser que se sustente.

sábado, 21 de abril de 2012

são 11 anos de memórias afetivas construídas através de músicas. e isso tudo faz de mim quem eu sou hoje, tenho certeza.


quarta-feira, 11 de abril de 2012

domingo, 26 de fevereiro de 2012

viagem ao centro do coração

e quando alguém te convida para participar de um passado? e quando esse passado não tem só boas lembranças? e quando você não sabe o que esperar desse passado, nem mesmo o imagina, nem mesmo o fantasia?

aceito todos os convites vindos dela, aceito mesmo. de peito aberto, sorriso no rosto e olhos fechados de confiança, porque tenho certeza que suas escolhas são as melhores. mesmo entendendo que isso não se tratava de uma viagem-passeio e sim de uma viagem-ao-passado-que-ela-nunca-mostrou-pra-ninguém, segui com ela até todos os encontros emocionantes e emocionados dessa caminhada. e não me arrependi. pelo contrário, só tenho a agradecer por tudo. por tudo o que vi, o que senti, o que passei, por todos os momentos compartilhados, por me incluir (ainda que no presente) em seu passado e por toda confiança depositada. pelo amor reafirmado, pelos laços estreitados, pelo respeito, pela cumplicidade, pela lição de coragem.

e que mais encontros venham, sejam eles com o passado ou com o futuro. que a gente possa se encontrar ainda mais e sempre mais.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

terça-feira, 17 de janeiro de 2012