domingo, 29 de maio de 2011

do livro de memórias 'para os meus netinhos':

"pareço idiota. na verdade, estou idiota. mas, se o poeta disse que "todas as cartas de amor, se há amor, tem de ser ridículas", quem sou eu pra agir diferente? eu posso estar bastante enganada. as vezes eu até gostaria de estar completamente, desde sempre, enganada. mas hoje, hoje eu estou certa. tenho certeza disso. e foi você que me deu isso.
ainda que um dia eu descubra que tudo isso era um delírio enorme da minha imaginação, a sensação que eu tive hoje, o tremelique, aquela gastura toda, me fizeram mais feliz. ou seja, valeu a pena. então, que você venha me dizer que estou certa (ou errada, tanto faz). que você venha me dizer alguma coisa. eu tô aqui esperando que nem uma menina idiota apaixonada de apenas 13 anos."