domingo, 27 de maio de 2007

"tristeza não tem fim, felicidade sim"

Subir no ônibus e ter a sensação de medo e euforia juntas, lado a lado. Como se tudo fosse ser perfeito, ainda que nada soubesse.
Saímos do Recife na quarta de noite, depois das 23. Partimos. Eu parti com eles. Chegaríamos em Aracaju de manhã cedo e por estar tão ansiosa e feliz, não dormi nada a noite toda. Salve o mp3 player com Björk, Mutantes, Albert Hammond Jr. e outras coisas mais.
O silêncio durou toda a viagem. Todos dormiram... Eu não.
Chegamos em Aracaju às 7 da manhã, linda praia contemplada logo cedo. Lindo litoral. O hotel tinha clima de casa, sabe?! Tipo o chalé do meu tio, no privê de Gravatá. Lugares comuns, é isso. Era arrumado, verdinho e o calor de lá era maior que o daqui.
Eu queria dormir. Tomei banho mas não conseguia pregar o olho. Adrena lá em cima e tudo e coisa e tal.
Conversas na beira da piscina, os sorrisos começam a aparecer e o que (ao meu ver) poderia não ser nada bom, começa a ficar legal demais.
Papos com o Lui, e o sono chega. Vou dormir na cama do Rober. Acho que dormi umas 2 horinhas e me acordei com os vizinhos conversando alto. ¬¬ Alguns estavam jogando sinuca, bebendo e jogando conversa fora, outros na praia, aproveitando o meio dia de folga. Almoçamos na beira do rio Sergipe, linda vista. Fotos mil, todas nas câmeras alheias, logo mais terei todas.
Depois do almoço, voltar ao hotel, tomar banho e começar o trabalho no teatro. O show da quinta foi super lindo e tranquilo. O público de Aracaju foi muito caloroso e os meninos não esperavam essa reação.
Saímos atrasados na sexta rumo à Salvador. Chegamos tarde, claro. Uns no shopping, outros na gravação do programa. Espalhados, disperços, mas nada de trabalho pesado por enquanto.
Às 18 horas São Pedro resolve nos contemplar com a incrível chuva que durou a noite toda. Fomos ao Zauber, local do show, preparar as coisas para a noite. Lugar pequeno, inesperado. Desepero de uns, fome de outros. Mais uma vez, separa a trupe. A melhor visão do Elevador Lacerda ficava nas duas janelinhas toscas do camarim do Zauber (inferninho). Lui, Nardão e eu nos encarregamos de contemplá-la ^^
Prepara pro show. Atrasa tudo. Carrega mala. Chuva. Albergue. Banho. Volta. Pelourinho lazarento dos infernos. Motorista filho da puta. Perdi o show ¬¬
Sair do palco correndo pro ônibus, levar chuva e trocar de roupa todo mundo junto no busão. Ensopados. Pára na praia, molha os pés e agradece. Odoyá, Iemanjá. Segue.
Charlão amanhece doente. Muito mal. Calafrios, febre alta e chora. Preocupação geral. Pára em Aracaju na volta pra pegar a bolsa de Dani que havia ficado no hotel. Segue com o Charlão mal.
Almoçamos num beira de estrada bem legal, já estávamos em Maceió. Pegamos Thiago no Recife e seguimos para João Pessoa. Após 15 horas e meia dentro do busão com apenas duas paradas, todos sujos de suor e banho de chuva, chegamos ao teatro Paulo Pontes. Já havia uma tímida fila esperando pra ver o show.
Arruma daqui, passa o som dali, entrevista, link ao vivo e coisa e tal. Eu estava imunda. Só parei pra tomar banho na metade do primeiro show. Nossa, que alívio. E volta pro corre da lojinha. Acabou o primeiro. Devidamente sentada no teatro, que nessa outra sessão tinha apenas umas 250 pessoas, pude assistir o show sem me preocupar. Vi a performance do Rober, que nunca tinha visto, apesar dos 4 shows que havia presenciado. Encantadora.
Tudo aconteceu muito rápido, muito intenso. E o melhor de tudo foi poder ser reconhecida no final das contas, sabe?! Só pelo abraço de alguns ou pelo olhar do Lui mais o elogio da Má, já valeu a trip.
Os 50 mangos mais bem gastos da minha vida.

:)

2 comentários:

Daniel disse...

A Felicidade é Energia Eterna.
Bem volto outra hora só vim dar um oi, ah valeu pelo café, te posto depois bjus.

Anônimo disse...

só digo uma coisa

C A R A L H O S!

que invejinha ^^


:*