segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Presentes que Nilo me dá

Poléxia - Eu Te Amo, Porra

Ah, eu não sinto mais vergonha não
Se a falta vai dizer por mim
Você se engana "tão melhor assim"
Guardando tanto amor
Que eu já não sei
Separar, eu não sei


O som que faz quando um de nós se vai
É quase vai-e-vem
Por muito tempo até que deslizei
Não deu pra segurar
Mas eu tentei
Devagar
Eu tentei


Eu não quero um outro alguém
Muito menos se for um
Pra esconder o nosso bem
E um falso sorriso
Penso muito bem
Nesse abrigo indeciso
Outra foto no mural
Eu fui cuidar de mim
Cuidar de mim
Cuidar de mim


Fui procurar ajuda
Para um coração
Trincado pela culpa
Vazando, sem perdão
(Coagulando, sem perdão)


Eu errei
Fazendo a coisa certa
E perdendo toda a essência
Acho até que não
Preciso de você
Como preciso de você.



É linda *_*



As pessoas me surpreende. Mas estou feliz, estou de bem. Amigos é sempre bom ter mais um, e mesmo que eles não correspondam à todas aquelas expectativas, deixa pra lá. Um dia vai.
"Vou cobrar com juros, juro."

Um comentário:

Paulo disse...

Juro que não é necessário «juros».
Os poemas trazem geralmente dentro deles as pessoas.Às vezes os olhos são as palavras que o silêncio não diz. Esse silêncio que se esconde no peito dos homens e que parece renascer nas tuas palavras sempre que se põe o sol. Os ecos dos sentimentos não combram juros e não têm morada certa ."Abraçam-nos", também, em "instantes" virtuais e confundem-se, por vezes com a realidade....
Gostei de tudo o que li..
Beijos.
Aparece sempre.

LISBOA-PORTUGAL, 21 de Agosto de 2006
Paulo