sábado, 22 de abril de 2006

Dos meus tempos de punk...

2001/2002
Cabelos pela cintura, calça larga, camisa de banda, um all star no pé e uma rebeldia sem propósito. Milena, 15 anos. Eu achava que tinha o mundo em minhas mãos e que bastava só uma raiva pra mover minha vida. Paixões efêmeras, depressões enlatadas e preconceitos ridículos. Tudo que me cercava e fazia parte do meu mundinho fútil eram música de revolta (punk sujo - no seu mais alto nível) e algumas experiências frustrantes e frustradas. A maior recorrêcnia era sofrer por alguém que não gostava de mim ou as brigas homéricas com meus pais. Tudo o que eu pensava era em fazer logo 18 anos e sair de casa (pobre garota). Dessa época, e não faz muito tempo, eu tenho lembranças boas e, por mais trágicas que fossem as situações, hoje eu vejo que não faziam sentido algum. O primeiro porre na praia com amigas e um violão foi inesquecível. ^^ As novas amizades e as poucas aventuras faziam do meu mundo algo bem agitado.
Eu tive bons momentos nesse tempo. O primeiro namorado, uma paixão fodásticamente estonteante e muita tristeza. Passou... agora tudo é diferente, menos as paixões frustrantes. Menos isso.




Jesus of suburbia - Green Day

[Part IV: Dearly Beloved]

Dearly beloved are you listening?
I can't remember a word that you were saying
Are we demented or am I disturbed?
The space that's in between insane and insecure
Oh therapy, can you please fill the void?
Am I retarded or am I just overjoyed?
Nobody's perfect and I stand accused
For lack of a better word, and that's my best excuse

[Part V: Tales Of Another Broken Home]

To live and not to breatheIs to die in tragedy
To run, to run away
To find what you believe
And I leave behind
This hurricane of fucking liesI lost my faith to this
This town that don't exis
tSo I runI run away
To the light of masochists
And I leave behind
This hurricane of fucking liesAnd I walked this line
A million and one fucking times
But not this time
I don't feel any shame
I won't apologize
When there ain't no where you can go
Running away from pain
When you've been victimized
Tales from another broken... home
You're leaving!
You're leaving!
You're leaving!
You're leaving home!




2006
Cabeça raspada na máquina 4, sem emprego, sem faculdade, com novas idéias e novos propósitos, bem diferentes, eu diria, daqueles de 2001.
Passou. Passarei. Passado.

Um comentário:

Anônimo disse...

Não conheci a antiga, mas sei que amo a minha palhaça carequinha.

:)